domingo, 13 de março de 2016

Palavras inspiradoras

"Quando te sentes inspirado por um objectivo grandioso, por um projecto extraordinário, todos os teus pensamentos quebram as suas grilhetas: a tua mente transcende as limitações, a tua consciência expande-se em todas as suas direções, e tu deparas-te com um novo, magnífico e maravilhoso mundo. As forças, faculdades e talentos adormecidos despertam para a vida e descobres que tu próprio és uma pessoa muito melhor do que jamais pensaras ser possível."Patandjáli



sexta-feira, 11 de março de 2016

Excerto ...

Termino este livro com alegria traduzida em lágrimas que teimam em beijar o teclado do computador, sim, são lágrimas de alegria mas também de comoção por tudo o que representa este livro e por todo o sofrimento experienciado. Como dói aprender, como é gritante a dor da mudança e quão doloroso é ir contra as normas da sociedade, sobretudo, quando a falta de autoestima nos remete para uma insegurança avassaladora que nos faz sermos marionetas do contexto social. In Juntos Somos Invencíveis



sexta-feira, 4 de março de 2016

Rugas

Após um início de relação bastante doloroso com as minhas rugas, fizemos as pazes. O nosso primeiro encontro foi tempestuoso, também porque nos conhecemos numa altura dificílima, perfeitamente inoportuna, precisamente quando iniciava uma nova relação com o namorado, agora marido, sete anos mais novo. A acentuada perda de peso da altura, antecipou a minha relação com as minhas rugas, e na altura surgiu como uma nova alavanca para a minha velha auto estima, quando um qualquer espelho se atrevia a cruzar o meu caminho era o descalabro total. Demorei a aceitar cada novo traço desenhado na minha face e numa altura, em que de certo modo rejubilava com a minha recente relação amorosa, via-me a ofuscar o brilho que esta nova relação me trazia, por não conseguir encarar uma sociedade magistrada, que vê ainda a diferença de idades como algo digno de se tornar na próxima conversa de café. Quando nos cruzávamos com pessoas conhecidas, imaginava-lhes o que lhes ia no pensamento: “aquela deve ser a mãe dele, só pode!”, “que desperdício um rapaz tão bonito, para uma velha”. No decorrer do nosso percurso de vida, o tempo acaba sempre por ser o nosso melhor aliado, e depois de alguns anos, de uma relação forçada e cada vez mais intensa com as minhas rugas, relativizei, abandonei o preconceito que eu própria levava dentro de mim, então aceitei-as e na maior parte dos dias, consigo observá-las com um sorriso no rosto, dias há, esporadicamente, em que ainda tenho alguma dificuldade em reconhecer a mulher no espelho, outrora menina, uma menina que muito antes de ter qualquer ruga, desesperava com a imagem refletida no espelho, porque se focava sempre nos pontos negativos, que o seu aspeto físico poderia revelar. Os anos passam e o que a minha difícil, mas preciosa relação com as rugas me ensinou, é que a beleza está na forma como vemos as coisas, hoje consigo ver muito mais beleza na imagem refletida no espelho do que há 15 anos atrás, porque anteriormente via o que não era essencial, analisava cada detalhe do meu rosto e do meu corpo e recriminava-me constantemente por não ser tão perfeita quanto as modelos das revistas. Agora vejo para além da imagem que o espelho reflete, foco-me no meu olhar e vejo conquistas, vejo lágrimas, vejo sorrisos e até mesmo gargalhadas, vejo crescimento, quietude, perseverança e uma criança que não se cansa de ser isso mesmo, criança, porque em menina vivia em função da mulher que gostaria de ser e hoje vivo para a menina que sei que sou, com muito da menina que fui e com o melhor que recebi da mulher em que me tornei. Hoje preferia que as minhas amigas rugas nunca me abandonassem, pois levam com elas histórias de uma vida, confidenciei-lhes segredos, sonhos e saberes, mas não me importava que se mantivessem como estão, sem muito “show off”, discretas e serenas… Até morrermos a vida insiste em presentear –nos com as mais fantásticas  lições e algumas das lições que guardo com mais carinho são estas: Não é o que vês, é como vês…Não é o que tens, é como desfrutas o que tens…Não é o que os outros vêm de ti é como te vês a ti mesma, é o que sabes que és… e nada mais importa* Carpe Diem…


segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O amanhã, é agora...

Ela que sorri com a mesma intensidade com que chora
Ela cujos sonhos abafou para calar uma vida sôfrega
Ela que se impõe ao cansaço, almejando sonhos a conta-gotas
Ela que se rendeu à paz e por isso calou a guerra,
Ela que canta em silêncio, provando um dos seus sonhos abafados,
Ela que se entrega às palavras e se delicia com outro pedaço de sonho,
Ela que todos vêm, mas tão poucos a sabem,
Ela que chora lágrimas que não são delas e sorri aos sonhos dos demais,
Ela que segura o pedaço rosa do mundo e nega-se à perceção das cores mais densas,
Ela que é mulher, que é mãe, que é profissional, que é amiga, que quer ser tudo,
E se revolta com o relógio, por limitá-la ao ponto de se sentir escassa,
Ela, ele, e o seu pequeno mundo de um metro e pouco,
Eles bastam-lhe, eles conferem-lhe um sorriso de infinito, eles são amor
Ela é feliz em todos os momentos felizes, e são muitos… nos outros chora, aceita e segue em
frente com o olhar preso no horizonte e coragem na bagagem, ensinou-lhe a vida, que é a única responsável pela sua felicidade e então, cai, assume os erros, morde os lábios, suporta a dor e avança, a paciência já não lhe permite lamentos, o tempo é escasso para ser desperdiçado, o amanhã é agora.
Ela de olhar cintilante, observa o espelho no meu quarto e sorri, pois está onde deveria estar,
no caminho que embora se adivinha longo, é o seu, traçado de luta com sabor a lágrimas e
vitórias com sabor a sorrisos… o amanhã é agora.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

"O crescimento interior está proporcionalmente ligado ao nosso bem-estar perante a vida, quanto mais evoluímos, melhor nos sentimos e, essa evolução, deve contribuir em larga escala para tornar o mundo melhor, refletindo-se diretamente na forma como nos damos a nós e aos outros. Passamos a ser personagens ativas na nossa própria história e não apenas figurantes, sujeitos ao alinhamento do realizador. Há um destino que lança a corda para que aprendamos o que precisamos aprender, mas é o nosso livre arbítrio que nos faz subi-la de uma ou de outra forma e dói, dói muito.Choras lágrimas de desespero, para um dia sorrires de esperança, pois terás consciência de que nas tuas mãos as rédeas da tua vida aguardam ansiosamente que as agarres e as dirijas rumo à felicidade. A felicidade não é aquele estádio supremo e constante de pura plenitude e contentamento que todos buscam incessantemente, perdendo, por isso, os melhores momentos. A felicidade é a capacidade que temos para viver o agora e desligarmo-nos do passado, esquecendo medos, raivas, culpas e todas as emoções negativas que nos bloqueiam e limitam. A felicidade são momentos, efémeros mas válidos, pois se fizermos um somatório de muitos momentos felizes e plenamente saboreados, temos meio caminho percorrido para um balanço positivo de toda a nossa vida. " In Juntos Somos Invencíveis




Laércio Fonseca - Ensinamentos...


Deixo aqui alguns links de um professor que muito admiro, pois vejo-lhe verdade nas palavras e pureza no olhar, desde que uma pesquisa ao "acaso" nos "juntou" tenho aprendido muito com as suas palestras e mesmo que muitos dos tópicos abordados sejam ainda demasiado complexos para o meu nível de entendimento, a verdade é que por mais complexos que possam ser, algo em mim me diz que faz todo o sentido...





sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

"A alma é o condutor; o corpo é o carro. * A alma é o ator; o corpo é a sua fantasia. * A alma é um diamante; o corpo é a caixa de jóias. * A alma é o músico; o corpo é o instrumento. * A alma é o convidado; o corpo é o hotel. * A alma é a divindade; o corpo é o templo"... Namaste



terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Não há coincidências *


"(...)Hoje, sei que me faltava o som do silêncio, horas de meditação e recolhimento que se convertessem em horas de autoconhecimento e desenvolvimento do meu amor-próprio. Tenho hoje plena consciência, embora continue a ser difícil aplicar na prática, que amarmo-nos a nós próprios é a base que regerá a nossa vida e que são os alicerces inabaláveis que irão sustentar o nosso castelo. Percebo agora o porquê da existência de tantos livros de autoajuda, que fomentam o amor-próprio e nos incitam a amarmo-nos primeiro a nós, para podermos dar o melhor de nós ao mundo. Mas é um processo lento, moroso, difícil, a essência de um ser não se transfigura sem trabalho e em pouco tempo, é um processo construtivo, que leva tempo e exige um grande esforço, que é essencial, para nos alinharmos e conseguirmos gerir a nossa vida conscientemente (...)"